segunda-feira, julho 30, 2007

Sentindo Nada

Esqueço sem ter ao menos lembrança
Sinto a perda do que não achei
Morro ainda criança
Pensando "aonde foi que eu errei?"

O doce que salga boca
Chega pelo fosso do olho
Lágrima sem brilho, oca
E já que não vinga, Nem colho!

Sai por engano
Deve ser água do cano
Do olho não é!
Já secou há mais de um ano!